A última pesquisa Ipespe antes do primeiro turno, divulgada neste sábado (01) e encomendada pela Abrapel, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança na corrida presidencial. O petista está, segundo o levantamento, 14 pontos percentuais à frente do atual Presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o levantamento, Lula tem 49% das intenções de voto quando considerado apenas os votos válidos, que são levados em consideração pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a eleição. Jair Bolsonaro tem 35%.
Em terceiro lugar, Ciro Gomes (PDT) aparece com 8%, seguido de Simone Tebet (MDB), que soma 7%.
Considerando os votos totais, que incluem brancos e nulos, Lula também aparece na frente, registrando 46% da preferência do eleitor, o mesmo patamar da pesquisa anterior. Bolsonaro tem 33%, oscilando dois pontos percentuais para baixo na comparação com o levantamento realizado na última semana.
Na sequência, Ciro Gomes tem 7%, antes 6% no último levantamento. Tebet foi de 4% para 6%. Soraya Thronicke (União Brasil) aparece com 1% das intenções de voto e não tinha pontuado na semana passada. Padre Kelmon (PTB) também tem 1%.
Brancos, nulos ou nenhum somam 3%, ante 5% no último levantamento. Não sabem ou não responderam são 1%, contra 4% da pesquisa anterior. Os demais candidatos não pontuaram nesta pesquisa.
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Em simulação para o segundo turno, Lula seria eleito com 59% dos votos válidos contra 41% de Bolsonaro.
Na pesquisa espontânea, quando o entrevistador não oferece opções de nomes aos entrevistados, Lula oscilou positivamente para 43%, e Bolsonaro registrou queda de dois pontos percentuais, indo a 32%.
Meirelles reitera apoio a Lula e cita situação fiscal
Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, reforçou neste sábado (01), véspera do primeiro turno das eleições, seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida à Presidência da República.
Nas redes sociais, Meirelles disse que a insegurança fiscal é um dos principais problemas do Brasil, e que o nível de confiança do investidor no País é baixo. “É o que acontece, quando há dúvidas sobre o cumprimento de compromissos, sobre o respeito a regras. Quando não há previsibilidade e confiabilidade na condução da economia. Quando as políticas fiscal e monetária caminham em sentidos opostos”, afirmou.
O ex-ministro admitiu, ainda, ter opiniões diferentes de Lula, mas reafirmou seu apoio, que, segundo ele, vem na esteira da confiança de que um eventual terceiro governo do petista seja capaz de reverter o cenário econômico.
