O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) solicitou, em reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição delimite a retirada do auxílio Brasil do teto de gastos até 2026, e não somente em 2023. O pedido foi feito durante o encontro, na última terça-feira (15), em Sharm El Sheik, no Egito, na conferência ambiental da ONU (COP27).
Integrantes do Centrão, agentes do mercado financeiro e economistas esperam que o auxílio seja retirado somente do teto de 2023.
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De acordo com informações do “Valor Econômico”, parlamentares que integram a comitiva petista chegaram a propor uma flexibilização completa do teto. O auxílio Brasil deve voltar a se chamar Bolsa Família (nome do programa petista de transferência de renda) a partir de 2023.
Além de Pacheco, estavam presentes, na reunião sobre o auxílio, os senadores Jean Paul Prates (PT-RN), Fabiano Contarato (PT-ES), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Kátia Abreu (PP-TO), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Giordano (MDB-SP), Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Renan Calheiros (MDB-AL).
O “Valor” informou que um dos senadores que participa das negociações da PEC de Transição acredita que será possível alcançar maioria favorável à PEC, para aprovar a exclusão do Bolsa Família do teto de gastos, na Câmara dos Deputados e no Senado.
Gestores diminuem otimismo em relação aos ativos listados na B3
Os gestores de fundos multimercados diminuíram o otimismo em relação aos ativos listados na bolsa de valores de São Paulo (B3), em novembro. A queda no grau de sentimento médio do mercado é a primeira depois de três meses seguidos de melhora. As informações são de um estudo feito com 44 gestoras de patrimônio pela Empiricus. As pesquisas foram realizadas dias depois da eleição de Lula. As informações são do jornal “Valor Econômico”.