Política

Lula promete crescimento econômico com responsabilidade fiscal

A declaração de Lula foi feita na primeira reunião ministerial de 2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (06) que o Brasil pode voltar a crescer com responsabilidade fiscal e distribuição de renda. A declaração foi feita na primeira reunião ministerial de 2023, que juntou todos seus 37 ministros.

“Todos nós sabemos do compromisso da campanha, da volta do crescimento, geração de empregos e crescimento da massa salarial”, disse. “É possível fazer a economia voltar a crescer, com responsabilidade e distribuição de renda e riqueza”, completou Lula.

Na reunião ministerial, o presidente afirmou que esse será o mandato da sua vida. “Esse será o mandato da minha vida, todo mundo sabe que eu tenho obsessão para acabar com a fome, melhorar a saúde do povo. Porque eu conheço muita gente que morreu com receita no criado do lado da cama e não tinha 50 reais para comprar um remédio”, destacou.

Na última quinta-feira (05), Simone Tebet (MDB), ministra do Planejamento e Orçamento do governo Lula, revelou que formará “um quarteto a favor do Brasil” ao lado dos ministros da área econômica Fernando Haddad (Fazenda), Geraldo Alckmin (Indústria) e Esther Dweck (Gestão).

Reunião de Lula com ministros será de ajustes, diz Jader Filho

De acordo com  o ministro das Cidades, Jader Filho, a primeira reunião ministerial no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria de “ajustes finos”. “O presidente vai dar as primeiras informações, o que está pensando para que a gente possa iniciar o trabalho todo mundo afinado”, disse ele, em entrevista ao canal “Globonews”.

Nos últimos dias, os ministros de Lula tiveram uma série de posicionamentos desencontrados, que provocaram, inclusive, repercussão negativa no mercado. Com isso, Lula convocou a primeira reunião com os 37 ministros, no Palácio da Alvorada. 

A exemplo, Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, afirmou que irá discutir uma proposta de revisão da reforma da Previdência com sindicatos patronais, de empregados, de aposentados e governo. Rui Costa, ministro da Casa Civil, garantiu, logo em seguida, que “não há nenhuma proposta de revisão de reformas” sendo discutida neste momento, seja previdenciária ou trabalhista. 

Nesse sentido, para Jader Filho, seriam feitos “ajustes finos” para a equipe se azeitar. “Quem vai dar a linha central desse governo é o presidente Lula”, frisou. O ministro das Cidades destacou que o MDB dará sustentação para que o Brasil “possa avançar”.