O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta terça-feira (4) a criação de uma moeda comum para facilitar as transações comerciais entre os países da América do Sul. A declaração de Lula foi dada em discurso ao assumir a presidência temporária do Mercosul, em reunião de cúpula realizada em Puerto Iguazú, na Argentina.
Em fala, Lula pontuou que a referência seria específica para o comércio regional entre as nações que integram o Mercosul, sem qualquer perspectiva de afetar as divisas nacionais.
O petista também frisou que “a adoção de uma moeda comum para realizar operações de compensação entre nossos países contribuirá para reduzir custos e facilitar ainda mais a convergência”.
Anteriormente, Lula já havia defendido a ideia em outras ocasiões, como ocorreu em encontro com o presidente argentino, Alberto Fernández, em Buenos Aires, em janeiro deste ano.
Lula disse que PAC III será lançado em julho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revelou na última segunda-feira (3) que a terceira edição do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) será lançada pelo governo federal em julho. O anúncio foi feito durante cerimônia de lançamento das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste, em Ilhéus (BA).
De acordo com Lula, além do novo programa de desenvolvimento e infraestrutura, serão lançados os programas Água Para Todos e Luz Para Todos, porém não indicou datas para cada ação.
Em discurso, o petista disse que o novo PAC irá abranger principalmente obras de infraestrutura, como investimentos em portos, ferrovias, aeroportos e unidades habitacionais contempladas pelo Minha Casa, Minha Vida.
“Nós vamos agora, em julho, lançar um programa de desenvolvimento outra vez. Vai ser PAC nº 3. Em que a gente vai discutir ferrovias, portos, aeroportos. O Minha Casa Minha Vida vai voltar com 2 milhões de casas para a gente construir. A gente vai voltar com o Água para Todos, o Luz Para Todos”, afirmou.
Além disso, Lula reiterou o compromisso de seu governo com o crescimento econômico e disse à plateia formada por empresários e aliados políticos que, se o país tivesse mantido o ritmo de desenvolvimento alcançado em suas gestões anteriores, atualmente ocuparia o posto de 4ª economia global.