Briga política

Lula critica Eduardo Bolsonaro: 'traidor da pátria'

STF terá papel central em decisões sobre convocações, quebras de sigilo e pedidos judiciais durante os primeiros dias da CPMI do INSS.

Foto do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e Eduardo Bolsonaro
Foto: Reprodução

O Presidente Lula criticou duramente o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro e familiares ao qualificar seu comportamento como uma “grave traição à pátria”. A fala foi dada nesta terça-feira (26), durante reunião ministerial.

De acordo com o chefe de estado, tal conduta representa um dos episódios mais sérios de deslealdade de filhos da própria nação, prejudicando diretamente a imagem do Brasil no exterior.

A reunião entre as autoridades tratou de temas estratégicos do governo e da posição do Brasil no cenário internacional. Durante o encontro, ele destacou que sua equipe está totalmente disponível para negociar com qualquer país, sempre em igualdade de condições.

“Quero comunicar que Haddad e Mauro Vieira estão 24h por dia à disposição de negociar com quem quer que seja, sobretudo na questão comercial”, afirmou o presidente.

Além disso, Lula deixou claro que o Brasil não aceitará ser tratado como subalterno por nenhum país ou indivíduo. Ele reforçou que o governo mantém compromisso absoluto com o povo brasileiro e exige respeito à autoridade nacional em todas as relações externas.

Defesa da soberania e frente política

Para garantir respeito internacional, Lula orientou a criação de uma frente de batalha no campo político. Ele enfatizou que todos os ministros devem retratar a soberania do país e, ao mesmo tempo, manter relações cordiais, porém firmes, com outros governos.

‘Aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos desaforo e ofensas, petulância de ninguém”, declarou com firmeza.

Além disso, o presidente reafirmou a importância de viver em uma república democrática. Ele destacou que o Brasil rejeitou a monarquia e que o governo atua para promover estabilidade política, diálogo internacional e respeito às instituições democráticas. Dessa forma, Lula reforçou que é essencial impedir qualquer influência externa ou interna que possa comprometer a unidade nacional.

Por fim, o presidente concluiu destacando a prioridade de negociações justas, defesa intransigente da soberania e ações firmes em prol dos interesses do povo brasileiro. Assim, ele assegurou que o Brasil seja respeitado globalmente, sem abrir mão de seus princípios fundamentais e da dignidade nacional.