Política

Lula diz que ninguém dará ‘cavalo de pau’ na economia

Lula reforçou as promessas do governo na área econômica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou nesta terça-feira (26) as promessas do governo na área econômica e afirmou que não será dado “cavalo de pau” no setor.

“Aqui, ninguém vai dar cavalo de pau na economia, não vamos inventar. A gente vai fazer o que precisa fazer”, disse Lula, em lançamento de estratégia para Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

O petista pontuou que seu governo irá tratar “todo mundo com muito respeito”, mas ponderou que “as pessoas mais necessitadas e trabalhadores mais pobres terão atenção especial desse governo”.

A fala de Lula ocorreu em meio ao ceticismo de membros do Legislativo, que serão responsáveis em aprovar o Orçamento de 2024, sobre a meta fiscal para o ano que vem do governo de zerar o déficit das contas públicas.

Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o deputado Danilo Forte (União-CE) chegou a dizer que o compromisso é “quase impossível”.

Para zerar o déficit, o governo de Lula terá que cortar despesas e/ou aumentar a arrecadação.

Haddad ressalta importância do acordo entre Mercosul e UE

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), revelou na última segunda-feira (25) que o presidente Lula (PT) está empenhado em finalizar o acordo entre Mercosul e União Europeia (UE). Segundo o ministro, ainda existe a possibilidade disso acontecer no final deste ano.

Apesar do otimismo, Haddad se mostrou temeroso ao falar da sucessão na Argentina, onde o libertário Javier Milei lidera as pesquisas presidenciais com certa vantagem. De acordo com o petista, o Mercosul pode estar em risco.

“O Mercosul está em risco, sobretudo com os eventos próximos que podem ocorrer no nosso principal parceiro comercial”, disse o ministro em evento na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV Eaesp).

“O fato é que até isso está colocado em risco. O acordo com a União Europeia agora seria um antídoto, inclusive, contra medidas que pudessem desorganizar a região ao invés de organizar”, pontuou Haddad.