Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do brasil, liderou o ranking de avaliações dos chefes de Estado da América do Sul no mês de julho, conforme a pesquisa da CB Consultoria de Opinião Pública.
A elaboração do ranking é feita a partir das avaliações sobre a imagem interna dos presidentes. Lula atingiu 53,6% de respostas boa/muito boa no mês, ante 42,9% de respostas ruim/muito ruim.
Sendo assim, ele passou o presidente argentino Javier Milei, que liderou a lista em junho. Neste mês, Milei teve 52,1% de respostas positivas e 44,7% de respostas negativas na pesquisa.
Daniel Noboa, mandatário do Equador, ocupou a terceira posição nas avaliações da região, com 51,5% de aprovação e 45,4% de desaprovação.
As avaliações sobre Lula vem em uma tendência de alta, pois o presidente ocupou o 4º e 5º lugares entre março e maio, chegando ao 3º posto em junho, de acordo com o ‘InfoMoney”.
Gustavo Pedro, da Colômbia, tem a pior classificação do ranking de julho, com 32,3% de imagem positiva, enquanto Dina Boluarte, do Peru, veio logo atrás com 32,5%, seguida de Gabriel Doric, presidente do Chile, com 36,3% de aprovação.
No entanto, Luis Arce, mandatário da Bolívia, foi o que mais avançou no ranking mensal, quando comparado a junho, saltando 6 pontos percentuais em recuperação. Gustavo Petro, por sua vez, caiu 6,6 pontos percentuais.
Lula diz que governo fará bloqueio orçamentário “sempre que precisar”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta segunda-feira (22), que o governo implementará o congelamento de despesas orçamentárias sempre que necessário e destacou que a questão da responsabilidade fiscal está profundamente enraizada em suas políticas.
“Sempre que precisar bloquear nós vamos bloquear”, disse Lula em entrevista a jornalistas de agências internacionais no Palácio da Alvorada.
O presidente destacou que o corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024, anunciado na quinta-feira, não foi o primeiro feito pelo governo.
Ele ressaltou que, se o país gastar mais do que arrecada, poderá enfrentar uma crise financeira. Simultaneamente, observou que a gestão do orçamento futuro dependerá da evolução das receitas.
“O mesmo dinheiro que você precisa cortar agora, você pode não precisar cortar daqui a dois meses, depende da arrecadação”, disse.