O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu enviar uma representante à nova posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, mesmo sem reconhecer o resultado da eleição realizada pela ditadura chavista em 2024.
Lula permanecerá no Brasil e não enviará nenhum ministro a Caracas, sendo representado pela embaixadora na Venezuela, Gilvânia Maria de Oliveira.
A avaliação do governo é de que é necessário manter canais de diálogo com os chavistas, apesar do distanciamento entre os dois governos nos últimos meses e do desgaste político provocado pela relação com Caracas.
Lula, que eventualmente comparece a posses presidenciais de líderes com os quais deseja estreitar laços, foi próximo do chavismo por anos. No entanto, a relação tem se deteriorado desde as eleições de 2024 na Venezuela, conforme destacou o “InfoMoney”.
Lula sanciona com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025
A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2025 foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com vetos a alguns dispositivos, conforme texto publicado no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira (31).
O projeto de lei, agora transformado na Lei 15.080, ou o PLDO 2025, estabeleceu o resultado primário que deve ser perseguido no ano que vem, com meta de déficit primário zero, em proporção ao PIB. Já para 2026 espera-se um superávit primário de 0,25% do PIB em 2026; de 0,50% do PIB em 2027; e de 1,00% do PIB em 2028.
Apesar do relator do texto, senador Confúcio Moura (MDB-RO), ter proposto um dispositivo que obrigaria o governo federal a mirar apenas o centro da meta fiscal até outubro de 2025, a LDO foi aprovada em 18 de dezembro pelo Congresso Nacional, sem esse dispositivo.
Foi mantido o ajuste defendido pelo Governo Lula, de zerar o déficit das contas públicas em 2025, com uma tolerância de 0,25% do PIB para mais ou para menos.