Política

Lula pede que equipe divulgue medidas econômicas nesta semana

Lula repassou essa ordem à Casa Civil e ao Ministério da Fazenda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que as primeiras medidas econômicas do seu governo sejam divulgadas ainda nesta semana. Na última segunda-feira (09), o petista repassou essa ordem à Casa Civil e ao Ministério da Fazenda. As informações são do jornal “Valor Econômico”. 

Com as invasões em Brasília do último domingo (08), os investidores ficaram com receio de que esses anúncios fossem adiados. No entanto, fontes afirmaram ao “Valor” que “tudo segue normal” nos ministérios e que, “até quinta (12), todos os atos serão publicados e anunciados”.

As primeiras medidas econômicas do governo Lula serão voltadas para diminuir o déficit primário deste ano, e a ideia é que elas sejam implementadas tanto nas despesas quanto nas receitas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já afirmou que o déficit primário previsto no Orçamento de 2023, de R$ 231,5 bilhões, é “absurdo”. 

Lula e chefes dos Poderes assinam nota em defesa da democracia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os presidentes do STF, da Câmara e do Senado assinaram nasegunda-feira (09) uma nota em defesa da democracia. O documento surgiu após a invasão de Brasília (08) por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Além de Lula, a presidente do STF, Rosa Weber, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e o presidente do Senado Federal em exercício, Veneziano Vital do Rêgo (MDB), assinaram a nota em defesa da democracia.

“Os Poderes da República, defensores da democracia e da Carta Constitucional de 1988, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília”, escreveram.
“Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras. Conclamamos a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia em nossa pátria”, completaram.

Apesar da invasão e destruição do Planalto, o gabinete de Lula foi preservado.