Novo comando

Lula espera nova relação com a Vale após fase ‘irresponsável’

O presidente Lula já se reuniu com Gustavo pimentoa, o atual presidente da Vale desde outubro do ano passado

Fonte: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fonte: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A gestão da mineradora Vale (VALE3) já foi alvo de duras críticas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antes mesmo dele ser eleito em 2022. No entanto, o petista afirmou nesta quinta-feira (30) que a empresa se dispôs a ter um novo comportamento com o governo, após ter sido governada de “maneira muito irresponsável”.

Lula disse também que uma reunião será feita com a Vale para discutir os desafios que a companhia vem enfrentando.

O presidente já se reuniu com Gustavo pimentoa, o atual presidente que assumiu o comando da mineradora em outubro do ano passado, na terça-feira (28).

Falando a jornalistas no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, Lula disse que ficou “muito contente” com o encontro com Pimenta e destacou ter noção da importância da companhia para o Brasil e que deseja discutir maneiras para que a Vale passe a produzir mais minério.

Lula diz que não prevê novas medidas fiscais no momento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30), que não prevê novas medidas fiscais neste governo, mas que pode fazer ajustes, caso haja necessidade ao longo do ano.

“Não tem outra medida fiscal. Se apresentar ao longo do ano a necessidade, podemos discutir. Mas, se depender de mim, não tem outra medida fiscal. Vamos pensar no desenvolvimento saudável do país”, afirmou o presidente.

Na terça-feira (28), o governo divulgou uma arrecadação federal de R$ 2,652 trilhões, valor recorde que representa uma alta real de 9,62% em relação a 2023, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (28). A alta foi motivada por medidas para reforçar o caixa, além de crescimento do PIB e aumento de preços.

Em sua fala, Lula também reforçou a autonomia da Petrobras (PETR4) na definição de preços e do BC (Banco Central) para decidir sobre a Selic.

As declarações contribuíram para a desaceleração do dólar, que foi de R$ 5,94 para R$ 5,88 nesta quinta-feira (30). O movimento também é influenciado pela desvalorização da moeda norte-americana em outros países.

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