O presidente Lula / Foto: Ricardo Stuckert
O presidente Lula / Foto: Ricardo Stuckert

Uma pesquisa do instituto Genial/Quaest apontou que a maioria dos brasileiros considera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu politicamente fortalecido após o encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8).

O encontro entre os dois líderes ocorreu durante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). O levantamento foi realizado antes da videoconferência entre Lula e Trump, ocorrida na última segunda-feira (6).

Percepção dos Entrevistados

Segundo a pesquisa49% dos entrevistados avaliam que Lula ganhou força após a aproximação com o mandatário norte-americano. Outros 27% consideram que ele ficou “mais fraco”, enquanto 10% acreditam que sua posição permaneceu a mesma. Além disso, 14% não souberam ou não responderam.

De acordo com o portal Terra, a percepção de fortalecimento é predominante entre eleitores lulistas (78%) e pessoas que se declaram de esquerda (75%). Por outro lado, a avaliação de enfraquecimento é maior entre bolsonaristas (51%) e aqueles que se identificam com a direita (48%). Entre os que não possuem posicionamento político definido, 44% afirmam que Lula saiu fortalecido, contra 25% que consideram que ele saiu mais fraco.

Conversa com Trump foi ‘extraordináriamente boa’, disse Lula

O presidente do Brasil, Luíz Inácio Lula da Silva, afirmou que a conversa com Donald Trump foi “extraordinariamente boa”. Os governantes fizeram uma ligação para tratar de assuntos de comércio e economia na manhã de segunda-feira (6).

Durante entrevista à  TV Mirante, do Maranhão, Lula afirmou que: “Foi uma conversa extraordinariamente boa. Às vezes, você pensa que as coisas vão acontecer de um jeito, que não vai ter uma boa conversa, e ela acaba sendo muito amigável, de dois presidentes de dois países importantes, das duas maiores democracias do Ocidente”.

O petista também destacou na entrevista que Brasil e EUA têm relações diplomáticas há mais de 200 anos e que o diálogo é fundamental para ampliar a cooperação bilateral. “Era preciso que a gente conversasse, colocasse os nossos problemas em torno de uma mesa. Depois dessa conversa, em que as coisas ficaram mais claras, eu disse para ele o que pensava, ele me disse o que pensava, e ficamos de marcar um encontro presencial”.