Política

Lula: mercado está "muito conservador" e "frágil"

O petista defendeu que os investidores precisam ter sensibilidade social e “mais seriedade”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na quinta-feira (16), em entrevista à “CNN”, que o mercado financeiro está “muito conservador” e “frágil”. O petista defendeu que os investidores precisam ter sensibilidade social e “mais seriedade”.

“Eu tenho consciência, no meu aprendizado, de que a gente não pode gastar mais do que ganha. É isso que nós vamos tratar com muita responsabilidade, porque eu não quero enfiar o Brasil em dívida impagável. Esse mercado é muito frágil, precisa ter um pouco mais de seriedade”, critiou Lula. 

O presidente defendeu que quanto mais pessoas forem de classe média, melhor será o País. Além disso, afirmou que os banqueiros deveriam ter “bom senso” e garantir primeiro o dinheiro de quem está passando fome. 

Lula sinaliza trégua ao Banco Central

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou que irá dar trégua ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em entrevista concedida à “CNN Brasil” nesta quinta-feira (16). 

“Não cabe ao presidente da República ficar brigando com o presidente do Banco Central”, afirmou Lula, em entrevista à emissora. “Eu até teria direito, porque ele não é presidente do BC indicado por mim, ele foi indicado pelo Bolsonaro, ele foi indicado pelo Guedes. Então, significa que a cabeça política dele é uma cabeça muito diferente da minha e daqueles que votaram em mim. Mas ele está lá, tem um mandato”, complementou o petista.

De acordo com o presidente, Campos Neto precisa ver que o governo deve ser voltado para os mais pobres.

“Se ele topar, quando eu for levar o meu governo para visitar os lugares mais miseráveis desse país, vou levá-lo para ele ver. Ele tem que saber que a gente, nesse país, tem que governar para as pessoas que mais necessitam”, disse Lula.

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