Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, avaliou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisa se envolver mais diretamente na articulação política de seu mandato.
Nos últimos dias, Lira teve desentendimento públicos com Alexandre Padilha (PT), ministro das Relações Institucionais, responsável pela articulação política do governo Lula.
Lira chegou a se referir ao ministro como “desafeto” e “incompetente”, há duas semanas atrás. Ele reconheceu que o erro na ofensiva, mas seguiu com as ressalvas à articulação política do governo Lula.
“O que eu sempre tenho falado com o presidente Lula é que é imprescindível para o país que o presidente se envolva mais na agenda de recebimento de parlamentares ou líderes partidários. Quanto mais ele se envolve no processo, mais sente a temperatura de como estão as coisas”, respondeu Lira em entrevista à GloboNews, nesta quinta-feira (25).
“Quando o jogo é coletivo, e um jogador não está bem ou está lesionado, aquele time sente. Cabe ao técnico saber se esse jogador tem condições de jogar ou não, mas os outros jogadores têm de se sobressair”, completou.
“É importante que o presidente Lula entre, que ele participe. É produtivo para o país que os Poderes conversem e troquem ideias”, finalizou Arthur Lira.
Lula fala em ampliar investimento federal na Embrapa
Em participação no evento “Embrapa 50+”, em comemoração aos 51 anos da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou em ampliar os investimentos do governo federal na companhia.
Lula se referiu à empresa como “mãe da tecnologia brasileira” e falou sobre a importância da Embrapa para o país.
“Eu tenho mais 2 anos e 8 meses de governo e quero que vocês saibam que não é bondade minha. É o reconhecimento do que a Embrapa significa para este país”, afirmou.
“O que a gente precisa calcular é que cada centavo que colocamos na Embrapa retorna para este país em milhares de reais que se transformam em dólares e tornam o país o maior exportador do que quiser”, completou Lula.