Política

Lula pretende questionar privatização da Eletrobras (ELET3)

Lula diz não concordar com os termos colocados à época da operação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, no sábado (6), que pretende entrar com uma ação questionando a privatização da Eletrobras (ELET3).

De acordo com ele, os processos movidos até o momento questionam apenas o fato de o governo ter um direito a voto inferior à sua participação na Eletrobras, que foi privatizada no ano passado.

O petista diz não concordar com os termos colocados à época da operação, que estabelecem valores elevados para uma reestatização da Eletrobras, e sinalizou que não considera justo o governo ter 43% da empresa e estar limitado a 8% dos votos.

Além disso, o presidente Lula questionou os valores pagos aos dirigentes e conselheiros da empresa, que reajustaram os vencimentos em mais de 3.576%.

Na época do reajuste, o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, havia dito que o aumento nos salários seria justificável porque encontrava comparativos com qualquer empresa privada do mesmo porte, e que as remunerações estavam congeladas desde 2015.

Lula diz que estuda como baratear carros populares

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar, nesta quinta-feira (4), os preços atuais dos automóveis populares e disse que o governo pretende tomar iniciativas para trazer veículos mais baratos ao país, além de garantir melhores condições de pagamento.

“Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média”, afirmou ele durante a primeira reunião do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado “Conselhão”. As informações são do G1.

Recriado pelo petista, o órgão tem a missão de auxiliar na elaboração de políticas públicas de desenvolvimento. O presidente, no entanto, não deu detalhes sobre o plano para baratear os carros.

No evento, Lula voltou a criticar o Banco Central e o presidente da entidade, Roberto Campos Neto, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de manter a taxa básica de juros da economia em 13,75%.

“É engraçado, é muito engraçado o que se pensa neste país. Todo mundo aqui pode falar de tudo, só não pode falar de juros. Todo mundo tem que ter cuidado. Ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas”, disse.

A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para coordenar a política monetária do país. Quando os juros sobem, o empréstimo fica mais caro e a economia “esfria”, o que ajuda a controlar a inflação – mas, como consequência, reduz a expansão da renda e do emprego.

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