Política

Lula não revogará reformas trabalhista e previdenciária, diz vice

Geraldo Alckmin nega que Lula irá revogar as reformas trabalhista e previdenciária já aprovadas no Congresso

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá revogar as reformas trabalhista e previdenciária já aprovadas no Congresso Nacional, de acordo com o  vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB).

“Foi feita a reforma trabalhista, o presidente Lula tem colocado, não vai revogar nem trabalhista nem previdenciária, o que você pode é aprimorar, até porque o mundo é rápido, é dinâmico”, afirmou Alckmin durante uma reunião com a diretoria da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Alckmin ainda defendeu a realização de uma nova reforma tributária. “O caminho é avançarmos na terceira reforma –feita a trabalhista e a previdenciária– é a reforma tributária. E aí o papel da sociedade civil organizada será fundamental para a gente poder caminhar”, acrescentou o vice de Lula.

Cidadania declara apoio ao governo Lula

Recentemente, o diretório nacional do Cidadania decidiu declarar apoio ao governo Lula em reunião no último sábado (14). Apesar disso, a bancada da sigla na Câmara dos Deputados, com cinco integrantes, afirmou que continuará com a posição de independência.

No Senado, por outro lado, Eliziane Gama (MA), única representante da legenda, participará da base aliada do governo.

O partido já tinha defendido a eleição de Lula (PT) no segundo turno “em defesa da democracia”. No primeiro turno, o Cidadania apoiou a senadora e atual ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS).

Em vídeo divulgado no sábado, o líder da bancada na Câmara, deputado Alex Manente (SP), reiterou que a defesa da democracia não obriga o partido a ser base do governo Lula. “É necessário termos autonomia para defendermos os nossos princípios, nossos valores, combater os desfeitos do governo e poder apontar os caminhos para a sociedade”, afirmou.

Em nota, os cinco deputados do Cidadania escreveram que serão independentes ao governo no Congresso e apoiarão as medidas do governo que forem boas para a população e promovam justiça social.