Política

Lula sanciona lei de apostas 

O PL sancionado por Lula tributa empresas e apostadores e define regras para a exploração do serviço

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou parcialmente o Projeto de Lei (PL) nº 3.626 de 2023, que regulamenta apostas esportivas de quota fixa, as chamadas bets. A medida foi publicada no sábado (30) em edição extra do Diário Oficial da União.

O PL tributa empresas e apostadores e define regras para a exploração do serviço, além de determinar a partilha da arrecadação. As apostas esportivas de quota fixa são aquelas em que o apostador sabe exatamente qual a taxa de retorno no momento da aposta.

De acordo com o Palácio do Planalto, com a nova lei, ficam regulamentadas: apostas virtuais, evento real de temática esportiva, jogo on-line, eventos virtuais de jogos on-line e apostas físicas.

O texto sancionado por Lula fixa expressamente a cobrança de 15% de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre o valor líquido dos prêmios obtidos.

“A sanção presidencial também é importante porque atende ao objetivo do governo brasileiro em ampliar a arrecadação com a regulamentação das apostas esportivas, contribuindo para a meta de déficit zero”, pontuou o Palácio do Planalto, por meio de nota.

Governo envia PL para modernização do parque industrial

Governo Federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL) que prevê incentivos fiscais para modernização do parque industrial brasileiro. Na primeira fase, em 2024, serão destinados R$ 3,4 bilhões para o programa. O comunicado foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União no sábado (30).

De acordo com Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o projeto visa aumentar a eficiência das indústrias locais e também atrair investimentos.

“[De um lado] renovar o parque industrial e de outro lado estimular investimento. Eu vou estimular trocar máquinas e equipamentos, estimular fábricas. Então vem ao encontro desses dois objetivos, aumentar investimento e aumentar a produtividade”, disse Alckmin em conversa com a imprensa no domingo (31).

Segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as máquinas e equipamentos usados pela indústria brasileira têm, em média, 14 anos de idade, sendo que 38% deles estão próximos ou já ultrapassaram o ciclo de vida ideal.