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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (30) que, caso o presidente dos EUA, Donald Trump, cumpra a promessa de taxar produtos brasileiros, “haverá reciprocidade do Brasil em taxar os produtos dos Estados Unidos”. “É muito simples”, disse Lula durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.
Lula destacou que o Brasil pretende “manter e melhorar” a balança comercial com os EUA. “Quero exportar mais, se for necessário”, declarou o presidente, segundo informações do Valor.
Além disso, o petista afirmou que não se preocupa caso Trump decida “brigar”. “Ele só tem que respeitar a soberania dos outros países”, comentou. “É isso que eu espero: civilidade”.
O chefe do Executivo brasileiro também disse que, no momento, não há interesse em estabelecer qualquer tipo de conversa com Trump. “Se eu for convidado para o G7, a gente vai se encontrar. Na ONU, a gente vai se encontrar. Mas isso, se ele não desistir da ONU também”, completou Lula.
Lula diz que não prevê novas medidas fiscais no momento
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30), que não prevê novas medidas fiscais neste governo, mas que pode fazer ajustes, caso haja necessidade ao longo do ano.
“Não tem outra medida fiscal. Se apresentar ao longo do ano a necessidade, podemos discutir. Mas, se depender de mim, não tem outra medida fiscal. Vamos pensar no desenvolvimento saudável do país”, afirmou o presidente.
Na terça-feira (28), o governo divulgou uma arrecadação federal de R$ 2,652 trilhões, valor recorde que representa uma alta real de 9,62% em relação a 2023, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (28). A alta foi motivada por medidas para reforçar o caixa, além de crescimento do PIB e aumento de preços.
Em sua fala, Lula também reforçou a autonomia da Petrobras (PETR4) na definição de preços e do BC (Banco Central) para decidir sobre a Selic.