Política

Lula se reúne com empresários e promete reformas

Ex-presidente falou em realizar reformas fiscais e administrativas logo no início do mandato

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), se reuniram com um grupo de empresários nesta terça-feira (09) na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Lula prometeu que, caso eleito, irá realizar reformas fiscais e administrativas logo no início do mandato. 

Lula defendeu a existência de uma reforma tributária que onere mais o patrimônio e menos a produção. Ao falar do tema, o petista afirmou que, quando era presidente, fez um projeto costurado com 27 governadores, mas que depois não avançou no Congresso Nacional.

Apesar de não dar detalhes sobre seu projeto de reforma administrativa, o ex-presidente afirmou que o projeto é necessário para o País, pois há pouca gente no Estado ganhando muito e muitos ganhando pouco.

O petista também relatou que é um líder que respeita a responsabilidade fiscal, afirmando ter sido o único presidente do G-20 que fez superávit primário durante todo o período em que governou. Lula ainda se demonstrou desfavorável ao teto de gastos, justificando ser uma necessidade apenas para governantes irresponsáveis.

Caso eleito, Lula também disse que irá se reunir com todos os governadores para “restabelecer o pacto federativo” e elencar as três ou quatro obras prioritárias em cada região, visando o desenvolvimento da economia e a geração de empregos. 

Na segunda-feira, Bolsonaro almoçou com executivos 

Lula não foi o único a se reunir com a elite financeira. Na segunda-feira (08), o presidente Jair Bolsonaro (PL) almoçou com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O evento ocorreu após várias figuras do setor bancário, como Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, assinarem um manifesto pró-democracia da Fiesp. Reunião foi vista como uma reaproximação do presidente com o setor financeiro. 

Segundo o jornal “Folha de São Paulo”, o presidente do Bradesco (BBDC4), Luiz Carlos Trabuco, Milton Maluhy (Itaú), Mario Leão (Santander), Fausto Ribeiro (Banco do Brasil), Daniella Marques (Caixa Econômica Federal), José Berenguer (Banco XP), Daniel Darahem (J.P. Morgan), Marcelo Marangon (Citibank) estavam presentes na reunião com Bolsonaro.

Há duas semanas atrás, Bolsonaro afirmou que os bancos assinaram o manifesto da Fiesp porque o governo deu uma “paulada” neles com o Pix. 

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