Embolização das artérias

Lula vai passar por novo procedimento para bloquear fluxo de sangue

O procedimento está agendado para quinta-feira (12). Ele se submeterá a uma embolização das artérias meníngeas

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) / Foto: Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará por um novo procedimento para interromper o fluxo de sangue em uma região de seu cérebro e impedir novos sangramentos, como o que sofreu nesta semana. As informações foram divulgadas pela “Folha de S. Paulo”.

O procedimento está agendado para quinta-feira (12). Ele se submeterá a uma embolização das artérias meníngeas, responsáveis por irrigar as meninges, membranas que revestem o sistema nervoso central.

A técnica é utilizada no tratamento de hematomas subdurais crônicos, que se formam com o acúmulo de sangue entre o cérebro e o osso do crânio.

A embolização interrompe o fluxo de sangue na região desejada. Através de um cateter, o cirurgião injeta um material que obstrui a artéria, bloqueando o fluxo sanguíneo.

A expectativa é que, com isso, novos sangramentos não voltem a ocorrer, minimizando os riscos para Lula.

Lula: novo acordo entre UE-Mercosul é mais justo e equilibrado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) analisou que o acordo comercial anunciado nesta sexta-feira entre o Mercosul e a UE (União Europeia) “é muito diferente” daquele divulgado em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Lula, a nova versão incorporou temas que são indispensáveis para o bloco sul-americano.

“As condições que herdamos eram inaceitáveis. Foi preciso incorporar temas relevantes para o Mercosul. Conseguimos preservar nossos interesses em compras governamentais, que nos permitirá implementar políticas públicas em áreas como saúde, agricultura familiar, ciência e tecnologia”, disse o presidente Lula.

Além disso, um alongamento dos prazos para abertura do mercado automotivo do Mercosul está previsto no texto, “resguardando a capacidade de fomento do setor industrial”, disse Lula.

O acordo cria mecanismos para evitar a retirada unilateral de concessões alcançadas na mesa de negociação, segundo o político.

Em paralelo a isso, o presidente destacou o reconhecimento, por parte dos europeus, dos esforços feitos pelos países do Mercosul para o combate às mudanças climáticas.