Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será presidente do Brasil pela terceira vez. O petista venceu as eleições 2022, neste domingo (2), com xx% dos votos válidos – quando são excluídos brancos e nulos. Jair Bolsonaro (PL) recebeu xx%, mas não foi o suficiente para forçar um segundo turno.
Presidente da República entre 2003 e 2010, Lula volta ao Palácio da Alvorada 20 anos depois. Desta vez, estará ao lado de Geraldo Alckmin (PSB), como vice-presidente.
O petista vinha liderado todas as pesquisas e a possibilidade de vitória já neste domingo era real. Números do Ipec (ex-Ibope) e do Datafolha divulgados na noite deste sábado (1º) reforçaram o cenário.
Nos votos válidos, quando são excluídos brancos e nulos, a vantagem do petista é de 14 pontos porcentuais. Lula marcou 51% no Ipec e 50% no Datafolha; o presidente alcançou 37% e 36%, respectivamente.
Quando foi presidente, entre 2002 e 2010, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, teve uma alta média de 32,7% por ano, de acordo com Filipe Ferreira, da Comdinheiro, publicado pelo “Monitor Mercantil”.
Lula fará 3º mandato
Eleito nas urnas governou o País durante dois mandatos, entre 01 de janeiro de 2003 e 01 de janeiro de 2011. Foi também líder sindical e um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT).
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Em 27 de outubro de 2002, com quase 53 milhões de votos, Lula é eleito Presidente da República, derrotando José Serra e se tornando o primeiro presidente vindo da classe trabalhadora.
Lula concorreu novamente, em 2006, para reeleição de presidente, derrotando Geraldo Alckmin do PSDB.
Considerado por muitos como “maior presidente da história”, teve seu governo marcado por avanços sociais, mas também por grandes escândalos.
Através da “Lava a Jato”, investigação realizada na época, no dia 12 de julho de 2017, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente a nove anos e seis meses de prisão.
No dia 24 de janeiro de 2018, o “Tribunal Regional Federal” confirmou a condenação de Lula.
Preso em 7 de abril de 2018, permaneceu na sede da Polícia Federal de Curitiba por 580 dias. Foi solto em 8 de novembro de 2019, depois que o STF reviu e anulou os processos, considerando que houve parcialidade no julgamento realizado por Sérgio Moro, que foi ministro de Bolsonaro.
Em 2021, o juiz Edson Fachin anulou todos os processos contra Lula, restabelecendo os direitos políticos do ex-presidente. Agora, o petista se torna, mais uma vez, presidente da República.
