Política

Manifesto pedia serenidade entre Poderes, afirma Febraban

BB e Caixa Econômica teriam saído da federação por conta de um suposto "posicionamento político” da Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que o manifesto feito, no qual seria a razão da saída do Banco do Brasil e da Caixa Econômica da instituição, não continha posicionamento político, mas pedia “serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República”.

Na nota que foi divulgada nesta segunda-feira (30), a federação comentou que o manifesto foi feito em união com diversos representantes, inclusive do setor financeiro. 

Segundo a Febraban, o pronunciamento era um alerta para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

A publicação do manifesto estava previsto para esta terça (31), mas teve sua divulgação oficial suspensa pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) 

Nota de Esclarecimento da Febraban

“O manifesto ‘A Praça é dos Três Poderes’, articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e apresentado na última quinta-feira às entidades empresariais com prazo de resposta até 17 horas da sexta-feira, é fruto de elaboração conjunta de representantes de vários setores, inclusive o financeiro, ao longo da semana passada.

Desde sua origem, a FEBRABAN não participou da elaboração de texto que contivesse ataques ao governo ou oposição à atual política econômica. O conteúdo do manifesto pedia serenidade, harmonia e colaboração entre os Poderes da República e alertava para os efeitos do clima institucional nas expectativas dos agentes econômicos e no ritmo da atividade.

A FEBRABAN submeteu o texto à sua própria governança, que aprovou ter sua assinatura no material. Nenhum outro texto foi proposto e a aprovação foi específica para o documento submetido pela FIESP. Sua publicação não é decisão da federação dos bancos. A FEBRABAN não comenta sobre posições atribuídas a seus associados”.