O enxugamento da máquina pública vem se tornando uma realidade nos últimos anos e números já podem ser notados. Dados do levantamento realizado pelo jornal Folha de São Paulo, no último domingo (18),
mostram que a taxa de reposição de funcionários que se aposentam na máquina federal é a menor da série histórica. Na média dos últimos três anos, apenas 11,6 mil novos servidores foram contratados.
Atualmente, a engrenagem que inclui ministérios, fundações, agências reguladoras e institutos tem cerca de 208 mil servidores públicos estatutários. No auge, em 2007, eles eram 333,1 mil, com direito a estabilidade e planos de progressão automática em suas carreiras, segundo dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), do governo federal.
A redução teve mais potência nos últimos anos, com a aprovação do teto de gastos, em 2015, e no governo Jair Bolsonaro, que promoveu uma restrição nas contratações.
As despesa com servidores civis na ativa também tem caído. Os salários e encargos do funcionalismo federal somam R$ 335,4 bilhões, R$ 2 bilhões a menos do que no primeiro ano de Bolsonaro.