2º turno

Marçal promete "muito respeito" em sabatina com Boulos; Nunes negou

Pablo Marçal disse que conduzirá sabatina como "entrevista de emprego", com "perguntas técnicas, que é o que o povo quer saber”

Pablo Marçal e Guilherme Boulos
Foto: Divulgação | Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O empresário Pablo Marçal fará uma sabatina com o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) na sexta-feira (25).

Apesar do clima hostil no período anterior ao primeiro turno, no qual Marçal também era candidato à prefeitura da capital, ele prometeu conduzir a sabatina como uma “entrevista de emprego” e com “muito respeito”.

Pablo Marçal também convidou o candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), porém, ele negou a participação.

“Vai ser com muito respeito, não vou focar em passado. Vou fazer perguntas técnicas, que é o que o povo quer saber”, concluiu Marçal, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição em São Paulo.

Relembre os momentos de tensão entre Pablo Marçal e Guilherme Boulos durante o processo eleitoral

A disputa pela prefeitura de São Paulo foi marcada por violências moral e física. Embora a situação de maior destaque tenha sido entre Pablo Marçal e José Luiz Datena – quando o apresentador agrediu o empresário com uma cadeira – Marçal e Boulos também protagonizaram momentos de tensão.

O empresário chegou a perseguir o psolista com uma carteira de trabalho para “exorcizá-lo”. Boulos, por sua vez, deu um tapa no objeto e acusou o opositor de ser um “ladrão de banco”, chegando a publicar a condenação em suas redes sociais.

Uma das cartadas finais da campanha de Marçal também envolveu Guilherme Boulos. Dois dias antes das votações para o primeiro turno, o empresário publicou em seu Instagram um laudo fauso atestando uso de drogas por parte do psolista, acusação que repetiu ao longo de todo o processo eleitoral.

Um dia depois, a Justiça confirmou que tratava-se de um lado inverídico e ordenou a exclusão do post, além da derrubada do perfil de Marçal.

Especialistas consultados pelo BP Money afirmaram que a ação, somado à investigação acerca dos pagamentos para seguidores reproduzirem cortes, podem levar Pablo Marçal à inelegibilidade.

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