Política

Márcio Pochmann é o novo presidente do IBGE

A data da posse de Pochmann ainda não foi definida

O economista Márcio Pochmann é o novo presidente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A informação foi confirmada nesta quarta-feira (26) pelo ministro da Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT), que afirmou que a escolha não encontrou resistências dentro do governo. A data da posse não foi definida.

O economista irá assumir a vaga de Cimar Azeredo, que comandava o órgão de forma interina e conduziu a entrega dos primeiros resultados do Censo 2022, em junho.

Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1984), Pochmann também é pós-graduado em Ciências Políticas pela Associação de Ensino Superior do Distrito Federal e doutor em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (1993).

Além disso, Pochmann foi presidente da Fundação Perseu Abramo (instituição ligada ao PT) de 2012 a 2020, presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), entre 2007 e 2012, e secretário municipal de São Paulo de 2001 a 2004.

Nos bastidores, o nome de Pochmann gerava preocupação entre integrantes do Ministério do Planejamento e Orçamento, pasta comandada por Simone Tebet (MDB).

Tebet critica atual taxa de juros

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), criticou na terça-feira (25) a atual taxa de juros brasileira. Na visão de Tebet, o Banco Central deve cortar a taxa Selic em pelo menos 0,5% na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para os dias 1 e 2 de agosto.

“Os juros a 13,75% e juros reais a 10% é o maior do mundo. Então, há alguma coisa de muito errado no Brasil. Os números não mentem”, afirmou a ex-presidenciável em entrevista à rádio “CBN”.

“Isso inviabiliza o crescimento do Brasil. Não é a máquina pública que para, o Brasil para. A indústria para. O comércio não consegue vender, contratar. A alta taxa de juros está sufocando e pode matar o Brasil por inanição. Diante deste quadro, não consigo ver outra alternativa do Copom que não abaixar os juros”, acrescentou.

Apesar do desejo de Tebet, grande parte do mercado projeta que o Copom promova uma redução mais modesta, de 0,25 ponto percentual, nos juros na reunião de agosto.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile