Facebook e Instagram

Meta volta atrás em parte das restrições aplicadas a Trump

A empresa anunciou que Trump não estará mais sujeito ao monitoramente adicional de suas publicações, determinado após a liberação das contas

Donald Trump
Foto: Divulgação/Casa Branca

A Meta anunciou, na última sexta-feira (12), que voltou atrás em relação à parte das restrições aplicadas aos perfis no Facebook e Instagram de Donald Trump.

A empresa anunciou que Trump – candidato à Presidência dos EUA nas eleições deste ano – não estará mais sujeito ao monitoramente adicional de suas publicações.

“Avaliando a nossa responsabilidade para permitir a expressão política, acreditamos que o povo norte-americano deve ser capaz de ouvir os candidatos presidenciais de forma igual”, afirmou a Meta em um comunicado.

A Meta havia suspendido indefinidamente as contas de Trump após o ex-presidente elogiar as pessoas que invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021.

A empresa liberou suas contas no começo de 2023, dizendo que monitoraria as publicações do político para verificar eventuais violações, que poderiam resultar em outra suspensão entre um mês e dois anos.

Trump também foi banido do Twitter, agora chamado X, em 2021. O bilionário Elon Musk reativou a conta do republicano após comprar a empresa, em 2022, embora o ex-presidente tenha publicado na plataforma apenas uma vez desde então.

Musk doa “quantia considerável” para campanha de Trump

O bilionário Elon Musk doou uma “quantia considerável” para a campanha de Donald Trump à presidência dos EUA, disseram pessoas familiarizadas ao assunto em condição de anonimato à Bloomberg. O valor exato doado pelo bilionário ainda não está claro.

Segundo as fontes, a doação foi destinado ao discreto grupo America PAC, que deve divulgar a sua lista de doadores em 15 de julho.

O movimento expõe uma mudança de postura de Elon Musk, que dizia preferir ficar de fora da política. O magnata da tecnologia lidera o Índice Bloomberg Billionaires com um patrimônio líquido de US$ 263,6 bilhões.

Apesar da suposta doação, Musk ainda não apoiou publicamente Donald Trump. Ele também disse, no início do ano, que não previa financiar as campanhas eleitorais de Trump ou de Biden.

Paralelamente, Ken Griffin e Paul Singer, bilionários republicanos que já criticaram Trump, reuniram-se com o ex-presidente para discutir doações para a sua campanha, segundo pessoas familiarizadas com as discussões.

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