MME debate expansão das hidrelétricas e transição energética

O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, nesta quarta-feira (13), do debate sobre a expansão das hidrelétricas e transição energética na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. A diretora do Departamento de Planejamento e Outorgas de Geração de Energia Elétrica do MME, Christiany Salgado Faria, destacou a inclusão de novos reservatórios na matriz dentro do contexto da transição energética.

De acordo com a representante do MME, cerca de 88% da produção de energia é de fontes renováveis, sendo que 64% são produzidas de forma hídrica. “A capacidade de armazenamento não acompanha a evolução da capacidade instalada de hídricas. A participação das fontes hidrelétricas e a regularização dos reservatórios tendem a ser cada vez menor”, pontuou Christiany.

Atualmente, existem mais de 1,5 mil empreendimentos de hidrelétricas de grandes, médios e pequenos portes em operação no Brasil. “Nos entendemos que novos reservatórios não têm que estar focado somente na geração de energia elétrica, mas temos que pensar com outros setores para os usos múltiplos”, destacou.

Para o MME, é importante o poder público ter uma ação de juntar todos os setores para pensar, pois é uma forma de promover o desenvolvimento da geração hidrelétrica.

BNDES capta US$ 500 mi para investimentos em energia, economia verde e alta tecnologia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o China Development Bank (CDB), instituição de fomento do país asiático, assinaram contrato de empréstimo externo no valor de US$ 500 milhões na terça-feira (22), na África do Sul, durante a 15ª Cúpula dos BRICS. A diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa, participou da cerimônia de assinatura.

O presidente do Banco, Aloizio Mercadante, destacou a relevância da parceria: “Esta captação com o CDB é mais um passo na direção da diversificação das fontes de recursos para o BNDES, gerando, futuramente, mais emprego e mais renda em nosso País. As captações com organismos internacionais têm papel relevante na retomada dos desembolsos do Banco. Por isso, o BNDES vem envidando esforços para concretizar tais operações de captação, tanto com parcerias institucionais tradicionais, nas quais já existe um longo histórico de cooperação, como também nas operações com novos parceiros”.

Os recursos do empréstimo externo, que contará com prazo de pagamento de até três anos, serão utilizados como parte do orçamento de investimentos do BNDES para operações de financiamento nas linhas já disponibilizadas pelo Banco aos clientes finais, o que inclui a promoção do comércio bilateral entre Brasil e China.