Política

Novo PAC Seleções terá investimentos de R$ 136 bi, diz Costa

Segundo Rui Costa, essa primeira etapa do Novo PAC contará com R$ 62,5 bilhões em investimentos

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), revelou nesta quarta-feira (27) que os projetos a serem inscritos no chamado “Novo PAC Seleções”, que faz parte da nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento, contarão com um total de R$ 136 bilhões em investimentos.

Segundo Costa, essa primeira etapa do Novo PAC contará com R$ 62,5 bilhões. O restante, um montante de R$ 71 bilhões, será usado na etapa seguinte.

O programa irá envolver obras em áreas como abastecimento de água, mobilidade urbana, renovação de frota de veículos de transporte público, saneamento básico, transporte escolar e unidades básicas de saúde, entre outros.

De acordo com a divulgação oficial do governo, as obras serão executadas pelos ministérios das Cidades, Saúde, Cultura, Justiça e Esporte, sob coordenação da Casa Civil.

Para Costa, o programa deve melhorar a relação do governo federal com outras federações. “Essa etapa do PAC é importante para reconstruir o pacto federativo”, disse.

As inscrições de projetos para o “Novo PAC Seleções” poderão ser feitas por governadores e prefeitos entre 9 de outubro a 10 de novembro.

Lula diz que ninguém dará ‘cavalo de pau’ na economia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou na última terça-feira (26) as promessas do governo na área econômica e afirmou que não será dado “cavalo de pau” no setor.

“Aqui, ninguém vai dar cavalo de pau na economia, não vamos inventar. A gente vai fazer o que precisa fazer”, disse Lula, em lançamento de estratégia para Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

O petista pontuou que seu governo irá tratar “todo mundo com muito respeito”, mas ponderou que “as pessoas mais necessitadas e trabalhadores mais pobres terão atenção especial desse governo”.

A fala de Lula ocorreu em meio ao ceticismo de membros do Legislativo, que serão responsáveis em aprovar o Orçamento de 2024, sobre a meta fiscal para o ano que vem do governo de zerar o déficit das contas públicas.

Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o deputado Danilo Forte (União-CE) chegou a dizer que o compromisso é “quase impossível”.

Para zerar o déficit, o governo de Lula terá que cortar despesas e/ou aumentar a arrecadação.