O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), negou a possibilidade de realizar um acordo eleitoral com o influenciador Pablo Marçal (PRTB), que perdeu no primeiro turno. Nesta segunda-feira (7), Nunes declarou que não vai procurar o influenciador para uma aliança.
Além disso, Nunes afirmou que Marçal não irá subir em seu palanque.
“Não vou procurar [Marçal]”, disse Nunes, reiterando mais de uma vez que não tem a intenção de busar o apoio do adversário, que o ofendeu e o ameaçou de prisão durante o primeiro turno.
Nunes também mencionou que, se for procurado por Marçal, falará para o influenciador digital “seguir seu caminho”. “Se eu for procurado, vou dizer a ele que espero que ele tenha aprendido com os erros e que possa fazer uma boa reflexão sobre tudo aquilo que cometeu de errado e que seguiu o caminho dele. Eu sigo o meu”, afirmou o candidato, de acordo com o “Valor”.
Nunes tem R$ 4,8 mi de patrimônio; R$ 500 mi “parado” na conta
Com um patrimônio declarado de R$ 4,8 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), figura entre os políticos com menor patrimônio entre aqueles que disputaram o primeiro turno na capital paulista.
O que chama a atenção, além do valor total, é a falta de diversificação nos investimentos do prefeito, especialmente o montante significativo de R$ 560 mil mantido “parado” em conta corrente.
“Este valor tem a característica de liquidez e serve como reserva de emergência, porém poderia estar rendendo uma taxa mínima do CDI (Certificado do Depósito Interbancário) com liquidez e baixa volatilidade”, diz Mauro Cervellini, sócio e head de wealth management da MZM Wealth.
O prefeito de São Paulo possui um patrimônio total de R$ 4.843.350,91, distribuído entre imóveis (32%), investimentos (26%), previdência (20%), depósitos bancários em conta-corrente (11%) e o restante em cotas de uma empresa e um veículo.