Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição em São Paulo, está na liderança das pesquisas eleitorais e afirmou que essa pode ser a sua última eleição. “Completo os quatro anos, depois chega”, disse.
Nunes acompanhou seu parceiro de chapa Mello Araújo (PL) durante a votação em uma escola estadual do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, no início da tarde deste domingo (27).
Ter dois mandatos como prefeito de São Paulo, segundo Nunes, seria “motivo de muita alegria” e que, se eleito, vai terminar o mandato.
Passado esse tempo, “cuidar das minhas empresas, da minha família”. “Acho que já dei minha contribuição”, disse o candidato, segundo o “Valor”.
O foco, no caso de um possível segundo mandato, será trabalhar mais com concessões e parcerias público-privadas, bem como “diminuir o uso da máquina”e ter austeridade, apontou Nunes.
“Vamos continuar nessa linha de simplificação de licenças, desburocratização, e combate à corrupção”, frisou.
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Nunes critica Boulos por sabatina com Marçal: “Enterrou sua dignidade”
Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, teceu críticas à sabatina de Guilherme Boulos (PSOL) com Pablo Marçal, ocorrida na sexta-feira (25). O candidato fez o comentário após votar na manhã deste domingo (27).
Além das críticas, Nunes também mencionou uma fala do candidato de Boulos sobre sua filha ter chorado após insinuações de Marçal de que ele usaria drogas.
“Fico imaginando como que ele vai olhar para a filha dele, que ele disse que havia chorado porque Marçal chamou ele de usuário de cocaína e fez laudo falso contra ele. Acho que fica essa mensagem: a gente precisa, em qualquer situação, na vitória ou na derrota, ficar em pé, e não de joelhos”, disse o atual prefeito.
Em paralelo a isso, o candidato do MDB ironizou o fato de Marçal ter afirmado, durante a sabatina, que não votaria em Boulos.
“A declaração que ficou marcada foi que Pablo Marçal não votaria nele Boulos de jeito nenhum. Não sei qual foi o intuito. Acho que foi o botão de desespero que bateu. Então, ele estava a fim de fazer qualquer tipo de coisa, inclusive, enterrar sua dignidade”, alfinetou Nunes.
