O influenciador e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, foi indiciado pela PF (Polícia Federal) pelo crime de uso de documento falso.
A dois dias do primeiro turno das eleições municipais, em 4 de outubro de 2024, a campanha de Marçal divulgou um suposto laudo médico contra o deputado federal Guilherme Boulos, candidato do PSOL. O documento, que era falso, associava Boulos ao consumo de drogas.
De acordo com informações divulgadas pela TV Globo, Marçal prestou depoimento na manhã desta sexta-feira (8), na Superintendência Regional da PF, no bairro da Lapa (zona oeste de São Paulo).
O ex-candidato foi ouvido pelos policiais durante cerca de três horas e negou envolvimento direto na elaboração ou divulgação do material. Segundo ele, o documento foi publicado por sua equipe de redes sociais. Uma perícia realizada pela PF concluiu, ainda no dia 7 de outubro, que a assinatura do médico no laudo era falsa. Segundo o “InfoMoney”, o suposto médico responsável, José Roberto de Souza, morreu em 2022.
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O empresário Pablo Marçal (PRTB) publicou um vídeo em que responde as críticas que Jair Bolsonaro (PL) destinou a ele. Marçal disse para Bolsonaro “seguir a vida” e “lutar para ser elegível para disputar a eleição” de 2026.
“Cê tem meu respeito, curto você, fica ‘de boa’. Seu problema não é comigo não, é com o STF. Você tem que ser elegível pra disputar a eleição. Luta por isso e eu vou estar torcendo por você, você sabe disso. Mas não fica vindo pra cima de mim porque nós não somos do mesmo partido, eu não devo satisfação para você. Cuida da sua vida, cara. Não tenta ser o malvadão para cima de mim não, porque eu sou uma pessoa boa”, disse Marçal.
“Toca a sua vida, eu já vi que tem todos os bolsonaristas querendo se levantar contra mim. Eu estou ‘de boa’ eu vou fazer o que eu tenho que fazer aqui e em 2026 ‘nois’ vê’”, completou.
