O Novo PAC irá destinar R$ 854 milhões para a modernização do parque logístico nacional dos Correios. Serão adquiridos novos sistemas automatizados de triagem e construídos centros de serviços postais em locais estratégicos do país, aumentando a eficiência dos serviços prestados pela entidade vinculada ao Ministério das Comunicações (MCom).
Segundo o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, esse investimento é essencial para modernizar, valorizar e fortalecer os Correios. “O presidente Lula tirou os Correios do Programa Nacional de Desestatização, reforçando o papel fundamental que a empresa exerce na oferta de cidadania. Com investimento e muito trabalho, vamos resgatar o seu papel social e melhorar a qualidade dos serviços prestados”, diz o ministro.
Serão destinados R$ 380 milhões para a construção de cinco Centros de Serviços Postais para ampliar a capacidade de processamento dos objetos nacionais e internacionais. Outros R$ 476 milhões serão investidos na instalação de 10 novos sistemas de triagem automatizada de encomendas, modernizando o Parque Logístico Nacional dos Correios. A previsão é concluir toda a infraestrutura até 2026.
Os investimentos ampliam a capacidade de processamento de cartas e encomendas nacionais e internacionais. Ao efetuar as entregas com maior velocidade, qualidade e menor custo, os Correios terão maior competitividade no mercado, fortalecendo sua função estratégica na execução de políticas públicas e acesso à cidadania.
Novo PAC prevê R$ 75 bi em investimentos para geração de energia
A geração de energia limpa e renovável estará contemplada no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Serão 343 obras públicas e privadas, com um investimento de R$ 73,1 bilhões, para a construção de usinas fotovoltaicas, eólicas e hidrelétricas. Os novos empreendimentos vão adicionar 18.367 Megawatts (MW) ao sistema elétrico. Assim, o país terá uma maior capacidade de energética, com foco nas fontes renováveis.
As usinas de energia fotovoltaicas, que utilizam a luz do sol para gerar energia elétrica, responderão por 8.569 MW, mais da metade da geração de energia prevista pelo Novo PAC. O valor de investimento para essa modalidade é de R$ 41,5 bilhões. Os projetos confirmados se localizam nos estados da Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
A geração de energia eólica receberá R$ 22 bilhões, com 120 projetos. Os ventos serão responsáveis por aumentar 5.202 MW no sistema elétrico. As turbinas serão instaladas nos estados de Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
O potencial hidráulico do Brasil é conhecido mundialmente e, no Novo PAC, será fortalecido. Estão confirmadas novas 20 pequenas centrais hidrelétricas na Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. O investimento chegará a R$ 1,3 bilhão.
Haverá R$ 8,1 bilhões de investimento em energia térmica, sendo três usinas a gás e duas com fontes renováveis. As novas usinas adicionarão 4.290 MW de potência ao sistema elétrico. A usina de Angra I será modernizada para se tornar mais segura, a um custo de R$ 1,89 bilhão.