O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), comentou na sexta-feira (19) sobre o apagão cibernético global que afetou sistemas operacionais de empresas e serviços de diversos países, incluindo bancos, companhias aéreas e canais de mídia.
“Causa-nos apreensão os efeitos do apagão cibernético que atingiu operações de transporte, saúde e bancárias em regiões do planeta e no Brasil. Que os responsáveis atuem de maneira célere e transparente para o restabelecimento dos serviços e, principalmente, da segurança adequada aos usuários”, disse Pacheco, de acordo com o ‘Valor’.
“A conectividade contribui para a amplitude de serviços essenciais do cotidiano. Mas, quando há uma falha, a reação em cadeia é prejudicial a milhares de pessoas”, acrescentou o presidente do Senado.
O incidente foi causado por conta de uma falha na atualização de conteúdo relacionado ao sensor de segurança CrowdStrike Falcon, que serve para detectar possíveis invasões cibernéticas e é utilizado por empresas como a Microsoft (MSFT34), detentora do Windows.
Pacheco é autor do projeto que regulamenta a IA (Inteligência Artificial) no Brasil (PL 2.338/2023), e ele pediu que o país aprove uma legislação para o setor. A própria CrowdStrike utiliza IA no aperfeiçoamento de seus serviços de segurança cibernética.
“Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade”, pontuou Pacheco.
BC: PEC sobre autonomia tem mérito razoável, diz Pacheco
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal, afirmou que a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que pretende ceder autonomia financeira e orçamentária ao BC (Banco Central) deve passar por um amplo debate.
Segundo Pacheco, o momento de atrito entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, aumentou ainda mais a necessidade de debate profundo sobre a proposta.
“O mérito é razoável, mas temos que avaliar circunstâncias de momento”, disse, de acordo com o “Valor”.