Alexandre Padilha (PT), ministro da Secretaria de Relações Institucionais, disse nesta segunda-feira (07) que o governo se reunirá ainda esta semana com o senador Eduardo Braga (MDB-AM) para discutir o projeto de regulamentação da reforma tributária, proposta que está em tramitação no Senado.
“Devemos ter uma nova reunião esta semana sobre a regulamentação da reforma tributária. A reunião vai ser com o relator Eduardo Braga. Quero reforçar que o governo está otimista com a possibilidade de concluir a votação da tributária este ano. A aprovação [da regulamentação da reforma tributária] neste ano é um gesto importante”, disse Padilha.
O titular da Secretaria falou à imprensa após participar finalizar a reunião de coordenação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto. Alguns dos principais chefes de ministérios da gestão Lula 3.
A Câmara de Depuptados e o Senado Federal tem enfrentado uma batalha silenciosa, segundo o “Valor”, que ameaça deixar o conclusão do texto de regulamentação da reforma tributária para o ano que vem, o que vai contra a vontade do governo.
Por isso o esforço de Padilha em pedir que a regulamentação da reforma tributária avance ainda este ano.
Integrantes do Palácio do Planalto reservadamente admitem a possibilidade de a apreciação do texto só ocorrer em 2025, segundo o veículo de notícias.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) deixará o cargo em fevereiro de 2025, enquanto isso, nos bastidores, um grupo de senadores tenta evitar que a deliberação seja finalizada na gestão do político. O intuito é impedir que o alagoano fique com o mérito por ter dado a palavra final na matéria, segundo o “Valor”.
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Geraldo Alckmin, presidente em exercício, reforçou nesta segunda-feira (05) que a reforma tributária aprovada pelo governo federal deve servir de impulso ao setor industrial brasileira e garantir mais investimentos ao País.
Alckmin também citou, durante sua participação na conferência anual do CEBC (Conselho Empresarial Brasil e China), que estudos apontam para elevação do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 12%. Isto por conta das mudanças na legislação tributária.
Os investimentos devem crescer em 14% e as exportações em 17% dentro dos próximos anos, disse ele.
“Porque a reforma tira a cumulatividade da cadeia de impostos, desonera investimento e desonera exportação”, relembrou Alckmin.
O vice-presidente destacou ainda o compromisso do atual governo com a chamada “neo-industrialização”.
“Não há desenvolvimento econômico sem a indústria, Queremos uma neo-industrialização e o adensamento das cadeias produtivas”, frisou Alckmin, de acordo com o “InfoMoney”.
