O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que houve uma mudança na orientação do governo em relação à Petrobras (PETR3;PETR4), visando evitar a distribuição de recursos de forma indiscriminada. Segundo o ministro, a nova diretriz é priorizar o reinvestimento dos recursos, ao invés de utilizá-los “como se fosse o Papai Noel”. As informações são do Estadão.
“Nenhuma empresa privada do mundo, de setor nenhum, distribui um montante desse de dividendos. As empresas, em geral, boa parte do resultado é reinvestido para que a empresa continue referência no setor que atua”, declarou em almoço organizado pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE). “Forma de distribuição de dividendos é um desserviço à Petrobras, à nação”, disse o ministro.
O chefe da Casa Civil, Rui Costa, também defendeu alterações no sistema de tarifação da distribuição de energia no Brasil. Segundo o assessor do presidente Lula, o aumento do mercado livre de energia resultou em uma situação em que pessoas de baixa renda, que não possuem painéis solares em suas residências, estão arcando sozinhas com os custos de distribuição presentes nas faturas de energia.
Costa garantiu que o governo só pensa em utilizar o gás natural para subsidiar a produção no país “O gás natural é importante para suprir energia em momentos de crises agudas”, ponderou.
Para o ministro, o ideal seria usar o gás natural para a produção de fertilizantes para o agronegócio. A oferta desses insumos foi prejudicada pela guerra entre Ucrânia e Rússia, grande produtor de fertilizantes. “Há desequilíbrio no preço da tarifa de energia no País”, asseverou o ministro.
Petrobras (PETR4) desiste de fatia da Braskem (BRKM5), diz jornal
A disputa em torno da fatia da Braskem (BRKM5) perdeu um concorrente de peso. A Petrobras (PETR3;PETR4) teria desistido de comprar a participação que a Novonor possui e ampliar sua participação na petroquímica. Segundo informações apuradas pelo Broadcast/Estadão, o governo estaria com medo de um possível desgaste político.
A antiga Odebrecht detém 50,1% do capital votante da Braskem, enquanto os outros 36,1% e 25,6% pertencem à Petrobras e outros acionistas, respectivamente. Porém, em caso de venda, a estatal possui prioridade para comprar a outra parcela.