O PT está intensificando suas articulações para ocupar cargos de comando na Petrobras (PETR4), e o primeiro alvo é a presidência da Petrobras Biocombustíveis (PBio), subsidiária da estatal voltada para energia renovável.
O partido está buscando emplacar João Silveira, chefe de gabinete da deputada estadual Leninha (PT-MG), para substituir o atual presidente da PBio, Rodrigo Leão. Essa indicação atenderia a uma demanda do PT mineiro e conta com o aval da tesoureira do partido, Gleide Andrade.
A movimentação política visa aumentar a presença do PT em posições estratégicas dentro da empresa.
Petrobras (PETR3): conselho avalia criar cargos comissionados
O conselho de administração da Petrobras (PETR4) solicitou à empresa uma avaliação para a contratação de assessores individuais para cada um dos seus onze conselheiros, com remuneração estimada entre R$ 35 mil e R$ 90 mil, conforme informado pela CNN Brasil.
Segundo a publicação, os cargos seriam de livre nomeação, e a remuneração seria definida pelo próprio conselho. Além disso, foi apresentada uma demanda para que a estatal cubra os custos de cursos na área de óleo e gás para os conselheiros.
Os pedidos foram internamente encaminhados por indicados do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, incluindo o presidente do conselho da estatal, Pietro Sampaio Mendes, e o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do ministério, Vitor Saback, de acordo com informações da CNN.
Fontes relataram surpresa com os pedidos, principalmente em relação ao custo individual dos assessores, uma vez que os onze conselheiros já contam com órgãos de assessoramento para auxiliá-los em suas decisões.
A Petrobras está analisando as demandas, e uma resposta e decisão são esperadas para a próxima reunião do conselho, que acontecerá em agosto.
Petrobras (PETR4) sofre campanha de desestabilização, diz CEO
O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, afirmou em seu Twitter (TWTR34) que a atual gestão da estatal sofreu uma “campanha de desestabilização” na semana passada. De acordo com Prates, um dos pontos mais criticados tem sido a sua atuação para avançar na exploração da Bacia da Foz do Rio Amazonas.