Polícia Federal

PF abre inquérito para apurar liberação de R$ 4,2 bi em emendas parlamentares

O ministro Flávio Dino declarou que a situação foi levada ao conhecimento do STF por meio de diversas ações e manifestações apresentadas por partidos

Flávio Dino, Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil/ Foto: José Cruz/Agência Brasil
Flávio Dino, Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil/ Foto: José Cruz/Agência Brasil

A PF (Polícia Federal) abriu um inquérito para investigar a liberação de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão cujos autores não foram identificados. Na segunda-feira (23), o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a suspensão do pagamento dessas emendas e pediu que a PF investigasse o caso.

Segundo Dino, após a liberação das emendas no início de dezembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e 17 líderes partidários enviaram ao governo um ofício solicitando o pagamento de 5.449 emendas de comissão sem identificar os autores. No mesmo dia, a Mesa Diretora suspendeu o funcionamento das Comissões Permanentes da Casa.

O ministro declarou que a situação foi levada ao conhecimento do STF por meio de diversas ações e manifestações apresentadas por partidos políticos e entidades. Além disso, na decisão, o ministro pediu que a PF ouça os parlamentares que denunciaram o caso: os deputados José Rocha (União-BA), Glauber Braga (Psol-RJ) e Adriana Ventura (Novo-SP), e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG).

O ministro ainda afirmou que não era “compatível com a ordem constitucional” as denúncias recentes e casos em que “malas de dinheiro [são] apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público”.

PF prende o general Braga Netto, ex-candidato a vice de Bolsonaro

O general Braga Netto, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice na chapa do ex-presidente em 2022, foi preso pela PF (Polícia Federal) na manhã deste sábado (14), conforme apuração da “CNN Brasil”.

As investigações da PF apuram uma tentativa de golpe de estado. O ex-ministro Braga Netto foi preso em sua residência no Rio de Janeiro.

Após a prisão, Braga Netto foi levado para a sede da corporação do Rio de Janeiro para fazer o corpo de felito. A tendência é que ele seja encaminhado para a sede do Comando Militar do Leste também no Rio de Janeiro, segundo o veículo de notícias.

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