Política

Pix taxado? Haddad nega que irá cobrar pelo sistema de pagamento

Segundo Haddad, a taxação do Pix iria atrapalhar o crédito

Não existe “nenhuma possibilidade” de o governo Lula (PT) taxar o Pix, de acordo com futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Segundo o ex-presidenciável, a taxação do sistema de pagamentos instantâneos iria atrapalhar o crédito. 

“Temos que fazer reforma na direção contrária”, afirmou, referindo-se à desoneração do crédito. Apesar de ser crítico do crédito consignado do Auxílio Brasil, o ministro acredita ser  necessário garantir cada vez mais crédito.

Após a fala sobre o Pix, Haddad afirmou ao canal “GloboNews” que se comprometeu com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a avançar na agenda de crédito. 

Haddad recebe apoio da Febraban

Fernando Haddad (PT) terá apoio da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), de acordo com Isaac Sidney, presidente da entidade. Nesta quarta-feira (14), Sidney participou da solenidade de posse do novo presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas. 

Na última terça-feira (13), Haddad anunciou Gabriel Galípolo e Bernard Appy como seus novos secretários para a pasta da Fazenda. 

Meirelles elogia Haddad e pede secretários de “bom nível” no time

Além da Febraban, o ex-ministro Henrique Meirelles também reforçou o apoio a Fernando Haddad (PT) no comando da equipe econômica. O ex-presidenciável afirmou que Haddad é um “bom nome” para o cargo já ocupado por ele e que o mesmo deve avaliar os nomes da equipe econômica a serem escolhidos, pois serão decisivos para conquistar a confiança dos investidores.

“Como não é economista, é importante que, assim como já foi feito no primeiro mandato de Lula, ele escolha secretários de bom nível, com conhecimento e experiência nas áreas específicas, e siga as sugestões desses secretários para fazer uma boa administração”, avaliou Meirelles durante encontro anual da Indústria Química (Enaiq).

“Ele [Haddad] fez uma gestão responsável do ponto de vista fiscal na prefeitura de São Paulo”, completou Meirelles. 
Para Meirelles, esse arranjo já funcionou mais de uma vez, ao que chamou de “fórmula bem sucedida”, contanto que as escolhas sejam bem feitas e que “de fato” os secretários tenham autonomia.

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