Política

PL estuda lançar Rogério Marinho à presidência do Senado

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, deve discutir assunto com outras bancadas

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, estuda lançar Rogério Marinho (PL-RN) à presidência do Senado em 2023. De acordo com o jornal “Valor Econômico”, o assunto deve ser discutido nesta terça-feira (29), em jantar marcado por Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, com as bancadas no Congresso.

Marinho foi o ministro de Desenvolvimento Regional da gestão Bolsonaro e foi eleito recentemente senador pelo Rio Grande do Norte. Segundo o jornal “Valor”, o parlamentar se reuniu nesta terça-feira com o líder do governo na Casa, Carlos Portinho (PL-RJ), que também era cotado para disputar o cargo. 

Inicialmente, o PL cogitava lançar Portinho ou o senador Eduardo Gomes (PL-TO) para a presidência do Senado, mas Valdemar foi convencido por Bolsonaro a insistir no nome de Marinho.

Moraes condena PL a pagar multa de R$ 22,9 mi após ação

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido do PL que questionava os votos do segundo turno em urnas eletrônicas de modelos lançados antes de 2020. Além disso, ele também multou a coligação Pelo Bem do Brasil, que lançou Jair Bolsonaro à reeleição à Presidência da República, em R$ 22,9 milhões por “má-fé”.

Na decisão, Moraes rebateu as questões técnicas levantadas pelo partido do presidente Jair Bolsonaro. O ministro do STF e presidente do TSE disse que o partido não fez o aditamento de supostas irregularidades no primeiro turno e não apresentou indícios que justifiquem a instauração de verificação extraordinária da apuração.

O ministro salientou que todos os modelos de urnas são identificáveis por mecanismos físicos e eletrônicos. Ainda de acordo com ele, o argumento de que teria ocorrido a violação do sigilo do voto a partir do registro de nomes de eleitores em logs da urna é “fraudulento”.

Ele também determinou os bloqueios e suspensões dos fundos partidários dos partidos da coligação até a efetivação do pagamento da multa imposta, com depósito dos respectivos valores em conta judicial.

Também foi estabelecido o envio da decisão para a corregedoria da Justiça Eleitoral, para avaliar a conduta do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. O objetivo é investigar a responsabilidade por uma suposta “finalidade de tumultuar o regime democrático brasileiro”.

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