Os representantes do Executivo e do Judiciário devem discutir, durante esta semana, a possibilidade do governo federal receber uma autorização para não pagar a totalidade dos precatórios previstos para 2022.
Segundo a União, a totalidade das dívidas, com a fatura para o ano que vem, chegou em R$ 89,9 bilhões, um crescimento de 61% em relação aos precatórios de 2021. O ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a afirmar que com este valor seria inviável o reajuste de 50% do bolsa família e do salário mínimo.
Notícias Relacionadas
Eleições
Trump: corte de 0,50 p.p nos juros dos EUA foi 'movimento político'
Trump reconheceu a necessidade de afrouxar a política monetária, mas destacou que um corte de 0,25 p.p seria "a coisa certa a se fazer"
Rede social voltou?
Bolsonaro volta ao X, antigo Twitter, e critica 'censura' de Moraes
O ex-presidente também chamou de 'arbitrária' decisão de Moraes de bloquear contas da Starlik para pagamento de multas do X
O encontro para discutir os precatórios deve reunir os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), da Câmara, Arthur Lira (PP), e do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux. Segundo Pacheco, a reunião deve ser marcada até esta terça-feira (31).
Segundo a Folha de São Paulo, a nova proposta para os pagamentos haveria um limite anual para o pagamento dos precatórios. “É uma solução que consideramos como inteligente e possível”, disse Pacheco nesta segunda-feira (30) após reunião com o ministro Paulo Guedes.
