O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Senado terá a missão de deixar o texto da reforma tributária mais “redondo”. O ministro disse nesta terça-feira (11) que a equipe da Fazenda está revisando o texto final aprovado na Câmara para entender as mudanças de última hora, como o trecho que abre uma brecha para Estados criarem contribuições.
“Estamos lendo com calma o texto final da Câmara e entendo que o Senado tem o papel de dar uma limada no texto. Dar uma limada significa deixar o texto mais redondo, mais leve sem exceções. Fica um texto mais leve, cristalino e que não dá problema de judicialização no futuro”, disse Haddad.
Uma das mudanças que o ministro pontuou , foi a que mudança que permitiu a criação de contribuições por Estados é um ponto de preocupação por ter sido pouco debatida na Câmara. Mas ele ressaltou que há oportunidade de revisá-las no Senado. “Não há problema em promulgar uma PEC de consenso”, contou. Haddad também tirou o peso das mudanças indicando que elas não devem impedir o avanço de um texto que é fundamental para o País..
Ainda nesta terça, Haddad e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, devem se encontrar com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, para discutir o texto da reforma.
Haddad: governo não esperará por fim de tramitação para enviar 2ª fase
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que o governo federal não vai aguardar o fim da tramitação do projeto de reforma tributária no Congresso, aprovado em dois turnos na Câmara dos Deputados na semana passada, para enviar aos parlamentares uma segunda fase da reforma.
Em entrevista ao podcast O Assunto, Haddad também afirmou que a segunda fase da reforma precisa ser apreciada pelo Congresso junto com o Orçamento para garantir que as metas do novo arcabouço fiscal sejam cumpridas.
Reforma tributária: ‘Parecia impossível. Valeu lutar!’, comemorou Haddad
Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o resultado da votação nas redes sociais. “Depois de décadas, aprovamos uma Reforma Tributária. Democraticamente. Parecia impossível. Valeu lutar!”, escreveu o ministro no seu perfil do Twitter.