Política

Reforma tributária: Tebet e Lira se reúnem para discutir medida

Votação da reforma deve durar em torno de seis meses

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), se reuniu nesta quinta-feira (01) com Arthur Lira (PP-AL), reeleito presidente da Câmara dos Deputados na véspera, para discutir a reforma tributária, prioridade do novo governo. 

De acordo com Tebet, o governo dará apoio às propostas que já estão em discussão no Congresso Nacional e a reforma deve começar a ser votada pela Câmara. A ideia é procurar um texto de maior consenso, que possa chegar ao Senado com maior apoio de senadores para depois ser promulgado. 

Tebet também afirmou que a votação da reforma deve durar em torno de seis meses. Por isso, o texto não está sendo considerado na formulação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024, já que ela tem que ser enviada ao Congresso até abril deste ano. 

A ministra afirmou, dessa forma, que vê a aprovação da medida nas duas Casas até o dia 15 de julho, e que se colocará à disposição dos parlamentares para “acelerar o processo”.

A conversa entre os dois foi rápida e acompanhada pelo presidente do MDB, o deputado Baleia Rossi (SP). O encontro ocorreria mais cedo, mas acabou atrasado pela eleição para o Tribunal de Contas da União (TCU), que ocorria no plenário da Câmara.

Como o mercado enxerga as falas de Haddad sobre reforma tributária?

Os temas fiscais e tributários da agenda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são debatidos diariamente, desde antes de sua posse oficial. Aos poucos, o novo governo tem apresentado propostas e dado mais informações sobre seus planos econômicos. 

Em meados de janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse, em Davos, que o governo quer votar as duas partes da reforma tributária até o final deste ano. Para especialistas, há diversas dúvidas sobre a reforma, mas existe um consenso no mercado de que ela é necessária.