O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo se reunirá ainda nesta semana para discutir o novo arcabouço fiscal. A expectativa é de que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve levar a equipe orçamentária do Executivo a proposta nos próximos dias.
“Deve acontecer essa semana a reunião da junta. E aí nós vamos começar a analisar a proposta do ministro Haddad. Vai apresentar a proposta para junta, que inclui Casa Civil, o Planejamento, Ministério da Gestão e, posteriormente, será a apresentação para o presidente da República”, declarou o ministro
Costa disse, no entanto, que o tema não foi discutido na reunião ministerial realizada nesta terça pela manhã. O foco do encontro, segundo ele, foram os temas sociais. Os ministros apresentaram um balanço do que foi feito até agora e a previsão de novos lançamentos na área.
Mais cedo, Haddad, participou de uma reunião com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, para apresentação do novo arcabouço fiscal. Estiveram presentes também o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Haddad já anunciou que a ideia é apresentar a nova âncora fiscal à equipe econômica para, depois, levar à aprovação de Lula.
Na semana passada, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, conheceu o teor do arcabouço e disse que a proposta “agrada a todos, inclusive ao mercado”.
O plano é de que a proposta se torne pública antes da viagem de Lula à China, agendada para o dia 24 de março. O ministro fará parte da comitiva do presidente.
Tebet diz que arcabouço fiscal agradará a todos, inclusive mercado
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, garantiu que o novo arcabouço fiscal que será apresentado pela equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá agradar a todos. A fala da ministra ocorreu após um almoço com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quinta-feira (9).
“É um arcabouço fiscal responsável, preocupado com a responsabilidade fiscal, com o déficit primário, com a estabilização da dívida/PIB, mas atendendo um pedido justo do presidente da república, porque temos que ter recursos necessários para o Brasil voltar a crescer.”, disse Tebet em coletiva de imprensa.
A ministra ainda acrescentou que a nova regra fiscal vai “agradar a todos, inclusive ao mercado”. Tebet afirmou que não poderia dar mais detalhes sobre a proposta e nem deu prazo de quando deve ser apresentada.