O candidato Ricardo Nunes (MDB) foi eleito prefeito de São Paulo. O resultado foi confirmado neste domingo (27) por volta das 18h44 com 89,78% das urnas apuradas.
Com a vitória, Nunes vai para mais 4 anos governando São Paulo, ele se elegeu em 2020 como vice-prefeito de Bruno Covas (PSDB), que faleceu em 2021. O candidato do MDB venceu em 54 zonas eleitorais, enquanto Boulos só venceu em apenas 3.
A vitória de Nunes se consolidou após o segundo turno contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL). O prefeito liderava as últimas pesquisas do DataFolha e manteve a confiança até o final da apuração.
Nunes votou neste domingo, acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do seu vice, Mello Araújo, de sua esposa, do vereador Milton Leite e de Tomás Covas, filho do ex-prefeito Bruno Covas. Em conversa com a imprensa, demonstrou otimismo quanto ao resultado.
“A expectativa é boa, muito otimista, mas, claro, temos que esperar o resultado, esperar que as urnas consagrem o novo prefeito, nosso projeto, nosso trabalho. Muito, muito otimista”, afirmou Nunes durante a coletiva.
Nunes critica Boulos por sabatina com Marçal: “Enterrou sua dignidade”
Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, teceu críticas à sabatina de Guilherme Boulos (PSOL) com Pablo Marçal, ocorrida na sexta-feira (25). O candidato fez o comentário após votar na manhã deste domingo (27).
Além das críticas, Nunes também mencionou uma fala do candidato Boulos sobre sua filha ter chorado após insinuações de Marçal de que ele usaria drogas.
“Fico imaginando como que ele vai olhar para a filha dele, que ele disse que havia chorado porque Marçal chamou ele de usuário de cocaína e fez laudo falso contra ele. Acho que fica essa mensagem: a gente precisa, em qualquer situação, na vitória ou na derrota, ficar em pé, e não de joelhos”, disse o atual prefeito.
Em paralelo a isso, o candidato do MDB ironizou o fato de Marçal ter afirmado, durante a sabatina, que não votaria em Boulos.
“A declaração que ficou marcada foi que Pablo Marçal não votaria nele Boulos de jeito nenhum. Não sei qual foi o intuito. Acho que foi o botão de desespero que bateu. Então, ele estava a fim de fazer qualquer tipo de coisa, inclusive, enterrar sua dignidade”, alfinetou Nunes.