Política

Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

O senador Rodrigo Pacheco venceu a disputa contra Rogério Marinho

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) venceu a disputa contra Rogério Marinho (PL-RN) nesta quarta-feira (01) e foi reeleito presidente do Senado Federal para os próximos dois anos. 

Às 18h18 (horário de Brasília), o parlamentar superou a marca de 41 dos 81 votos, derrotando seu adversário do PL. No total, o senador mineiro recebeu 49 dos 81 votos, enquanto Marinho conquistou 32 votos. 

A sessão foi presidida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), primeiro vice-presidente do Senado Federal.

Pacheco era considerado favorito. Além do apoio do presidente Lula (PT), o parlamentar contava com os apoios de PSD, PT, MDB, PDT, PSB, Cidadania e Rede Sustentabilidade. Marinho contava com o apoio formal do PL, PP e Republicanos.

Haddad pede voto de confiança a banqueiros em visita a Febraban

Nesta quarta-feira (01), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), pediu um voto de confiança aos banqueiros na condução da política econômica e da questão fiscal. O pedido foi realizado em visita do ex-governador de São Paulo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), na capital paulista. 

De acordo com o relato de participantes, Haddad afirmou que houve muito ruído nesse primeiro mês de governo, disse que grande parte do diagnóstico dos problemas está concluída e reiterou que pretende mandar ao Congresso até o fim de abril a proposta do novo arcabouço fiscal.

Apesar de não detalhar como serão as novas regras para os gastos públicos, Haddad afirmou que a equipe econômica está buscando um desenho que possa se mostrar “crível e exequível”, de acordo com um executivo que esteve no encontro, segundo o “Valor”.

O café da manhã promovido pela Febraban reuniu os três ministros da área econômica – além de Haddad, participaram Simone Tebet, do Planejamento, e Esther Dweck, da Gestão e Inovação Pública. Também estiveram presentes o titular da Agricultura, Carlos Fávaro e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ainda de acordo com a publicação, dirigentes e presidentes dos maiores bancos do país aproveitaram a ocasião para cobrar previsibilidade nos rumos da economia e segurança jurídica. 

Na ocasião, Haddad também reforçou a importância de se aprovar a reforma tributária no Congresso. Na saída do encontro, que foi fechado para a imprensa, o ministro disse a jornalistas que a agenda discutida com o setor financeiro foi a mesma debatida com o setor produtivo no início da semana, quando esteve na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). 

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