O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo prevê uma queda nos preços dos alimentos no primeiro semestre de 2025, em entrevista ao “Portal Metro1 – Rádio Metropole”, nesta sexta-feira (7). Segundo ele, a redução deve ser motivada pela colheita recorde prevista para esta safra.
“Este ano, a expectativa é de uma supersafra. O clima está ajudando e, ao longo deste primeiro semestre, teremos a colheita. Todos os dados indicam que teremos uma supersafra, o que resultará na queda do preço dos alimentos. Portanto, a expectativa é positiva”, disse Rui Costa, à rádio.
As declarações ocorrem em meio a preocupações do governo com a inflação e seus efeitos no custo de vida, que levaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a sugerir que a população evite comprar produtos mais caros.
O debate do governo com empresários e entre ministérios para conter a alta dos alimentos também segue no radar.
Brasil tem risco de perder relevância no capital externo; afirma CEO da B3
O CEO (diretor executivo) da B3, Gilson Finkelsztain, afirmou em evento que o peso do Brasil nos índices de mercados emergentes está “com viés de baixa”. O valor ,que já fora situado a 17%, hoje está na casa dos 4%. Como apurou o jornal Valor Econômico.
“Chega num ponto em que o gestor global fecha posições no time dedicado ao Brasil, deixa de olhar o mercado e compra ETF (Fundo de Índice), vai ter menos analistas cobrindo as ações”, destacou Finkelsztain, que afirmou haver possibilidade de reverter a tendencia.
O dirigente explicou que acionistas estão espantados com o apreçamento dos ativos nacionais, uma subvalorização que só tem sido justificado pela espera. “O câmbio estável ajudaria”, reforçou.
O momento é de dificuldade para gestores de recursos internacionais interpretarem os sinais que o presidente Donald Trump vem dando sobre quais de suas promessas virão para a realidade. O CEO da B3 destacou que o Brasil poderia se beneficiar da desconfiança do mercado com o cenário norte-americano.