A indicação do economista Gabriel Galípolo, de 42 anos, atual diretor de Política Monetária do BC (Banco Central), para a presidência da autarquia foi aprovada pelo plenário do Senado, nesta terça-feira (8).
No total, a indicação de Galípolo foi aprovada com 66 votos favoráveis e 5 contrários no plenário. Essa foi a última etapa de aprovação pela qual o economista precisava passar, mais cedo sua indicação recebeu sinal verde unânime da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado, que o sabatinou. Foram 26 votos a 0.
O econommista assumirá a presidência do BC em janeiro de 2025. Ele suscederá o atual presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra no dia 31 de dezembro de 2024.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o responsável por indicá-lo ao cargo. Antes de chegar à diretoria de Política Monetária do BC, Galípolo foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, o número 2 da pasta comandada por Fernando Haddad (PT).
Galípolo é aprovado por unanimidade pelo Senado
O diretor de Política Monetária do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, acaba de ser aprovado por unanimidade (26 a 0) pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado para ocupar a presidência do BC.
A aprovação do Galípolo veio após quatro horas de sabatina que ocorreu nesta terça-feira (8). Agora, passada essa etapa, o plenário da Casa deve votar a indicação, que foi realizada em agosto deste ano pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O diretor de Política Monetária foi elogiado pelos senadores. Durante a sabatina, ele reforçou a importância da autonomia da autarquia e abordou temas como as apostas esportivas.
“Não tenho problema de reafirmar meu compromisso com o mandato legal e institucional do BC, seguindo da maneira mais técnica e correta”, afirmou Galípolo, durante a sabatina.
A aprovação na plenária viabilizará o início de seu mandato como presidente do BC a partir de 2025.
Na segunda-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), recebeu Galípolo em sua casa, juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o líder do governo, o senador Jaques Wagner (PT).