O ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou o Senado por conta da rejeição da Medida Provisória 1045, na qual previa programas de incentivo à geração de empregos. “Deu um passo para trás”, afirmou Guedes nesta quinta-feira (2).
“O problema do desemprego é muito grave”, disse ele, ao sair da reunião do Conselho de Saúde Suplementar, no Ministério da Saúde. “Acho que foi equívoco, mas acontece”, acrescentou.
A votação da MP ocorreu nesta quarta-feira (1) e foi rejeitada por 47 votos contrários a 27 votos a favor da proposta.
O economista disse que se reunirá com sua equipe e estudará quais foram os pontos contrários à proposta. “Vamos ver por que houve isso. Provavelmente vamos ter de atacar o problema do desemprego de outra forma, mas esperamos maior colaboração”, avisou.
O ministro também citou dados do mercado de trabalho, que segundo ele, mostraram maior aquecimento nos últimos meses. “Criamos empregos em um ritmo forte e queríamos acelerar isso com alguns programas para jovens”, disse, ressaltando que se trata de uma faixa etária em que o desemprego é mais “cruel.”
Ao ser questionado sobre a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o ministro respondeu brevemente: “Ninguém está fragilizando CLT “.
Segundo o ministro, a ideia é que jovens frequentem empresas para qualificação profissional para que, no futuro, possam chegar ao mercado de trabalho formal.