A senadora Simone Tebet (MDB-MS) sinalizou a aliados que só irá assumir o ministério do Planejamento caso a pasta esteja ”turbinada” com bancos públicos como Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa Econômica Federal. Atualmente, essas estatais estão sob o guarda-chuva do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
As tratativas estão sendo feitas entre Alexandre Padilha (PT), futuro ministro das Relações Institucionais, e Baleia Rossi, presidente do MBD.
Aliados de Tebet ainda pedem que o PPI (Plano de Parceira Público Privada) venha para o Planejamento. Atualmente, essa área está sob o comando da Casa Civil, que será comandada por Rui Costa (PT).
O ministério do Planejamento é uma das poucas pastas que restaram para Simone Tebet, que apoiou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
Lula escolhe Carlos Fávaro para Ministério da Agricultura
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), escolheu o senador Carlos Fávaro (PSD-MT) para assumir o Ministério da Agricultura, segundo informações do “Estadão”. Há previsão de que o deputado Neri Geller (PP-MT) seja seu secretário executivo na pasta, mas isso ainda não foi fechado.
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O futuro ministro da Agricultura do Governo Lula é conhecido pelo trabalho que desempenhou, nos últimos anos, à frente da Aprosoja/MT (Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso), trabalho que o projetou para o mundo político e que acabou por elegê-lo senador em 2018.
No entanto, a associação faz oposição ao nome de Fávaro, alegando que o ruralista “não tem legitimidade para representar o setor como interlocutor em Brasília”, segundo a “Exame”.
Lula convida Marina Silva para ministério do Meio Ambiente
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também convidou na sexta-feira (23) a deputada eleita Marina Silva (Rede-SP) para ser a ministra do Meio Ambiente, segundo o jornal “Folha de S. Paulo”.
De acordo com a publicação, Lula chegou a convocar a senadora Simone Tebet (MDB) para o cargo, mas recebeu uma negativa.
Além disso, Tebet teria estipulado que só aceitaria o cargo proposto por Lula se Marina Silva ocupasse o posto de autoridade climática, mas a política da Rede recusou o cargo por, segundo ela, se tratar de um posto técnico.
