Justiça

STF aprova R$ 1 bi para 2026 e reduz verba de segurança

Proposta será enviada ao Executivo e integra previsão orçamentária da União

Foto: Rosinei Coutinho/STF
Foto: Rosinei Coutinho/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quinta-feira (7) a proposta orçamentária de R$ 1 bilhão para o ano de 2026. 

O valor representa um aumento em relação ao orçamento deste ano, de R$ 953 milhões, e será encaminhado ao Ministério do Planejamento e Orçamento para compor a proposta orçamentária da União.

Durante a sessão administrativa, o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, destacou que o aumento tem como principal causa os gastos com segurança, que passaram de R$ 40 milhões em 2020 para uma previsão de R$ 72 milhões no próximo ano.

Segundo Barroso, o acréscimo é resultado do aumento das hostilidades contra o STF.

“O risco à segurança aumentou a necessidade de investir em infraestrutura, tecnologia, equipamentos e ampliação de pessoal, com severo impacto no orçamento, mas inevitável”, afirmou o ministro.

Ele também ressaltou que os gastos da Corte permanecem dentro dos limites fiscais. Parte da previsão orçamentária é composta por despesas discricionárias custeadas com receitas próprias do tribunal.

STF bloqueia Pix e contas de Eduardo Bolsonaro

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal)Alexandre de Moraesdeterminou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis, contas bancárias e chave Pix do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A decisão foi proferida no sábado (19) de maneira sigilosa, no âmbito do inquérito que apura a atuação do parlamentar nos EUA. Bolsonaro viajou ao país para denunciar uma suposta perseguição política do STF.

Com a decisão de Moraes, o deputado está impedido de fazer qualquer movimentação financeira. Além disso, devido à ordem de bloqueio, o salário da Câmara dos Deputados fica retido na conta, disse a CNN Brasil.

A medida cautelar faz parte de uma estratégia investigativa conhecida como “asfixia financeira”, quando o bloqueio de bens e valores tem o objetivo de interromper a continuidade da prática criminosa.

Em outra decisão assinada no sábado, o Moraes escreveu que Eduardo “intensificou a conduta ilícita” após a operação da PF (Polícia Federal) realizada na véspera, e que teve como alvo o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaro, que em depoimento à PF admitiu ter enviado R$ 2 milhões para custear a permanência de Eduardo nos EUA, é investigado por atuar com o filho na empreitada de incitar o presidente Donald Trump contra o Brasil.