O senador Tasso Jereissati, do PSDB, afirmou nesta segunda-feira (3) que defenderá que o partido apoie a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições presidenciais, como informou o jornal “Folha de S. Paulo”.
A executiva do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) se reunirá nesta terça-feira (4), mas a expectativa é que o partido libere seus filiados. “Minha opinião, não é necessariamente a do partido, é que temos ir com Lula”, disse Tasso.
Ele acrescentou: “Nesses quatro anos, vi a quantidade de absurdos que aconteceram no governo Bolsonaro”.
Além do PDSB, outros partidos, entre eles PDT e Cidadania, devem se reunir nesta terça-feira para decidir o apoio no segundo turno das eleições presidenciais. O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, disse que apoiará Lula no segundo turno.
O União Brasil, de Soraya Thronicke, decidirá o apoio até a quarta-feira (5). Luciano Bivar, presidente nacional do partido, afirmou, em nota enviada à imprensa, que o União Brasil irá trabalhar “em defesa da democracia, do Estado de Direito e daqueles que querem o Brasil mais próspero, mais justo e mais sereno”. Segundo o jornal, aliados interpretaram a nota como um aceno a Lula.
Tosso, senador do PSDB, ainda não conversou com Lula no segundo turno.
Zema confirma apoio a Bolsonaro no segundo turno
O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) afirmou que irá apoiar o candidato Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições presidenciais. O anúncio foi feito em entrevista coletiva conjunta dos dois após uma reunião realizada no Palácio da Alvorada.
De acordo com o governador, o apoio a Bolsonaro ocorre “para evitar que o desastre do passado se repita”. Segundo informações do “Uol”, no entanto, o PL, partido de Bolsonaro, irá apoiar Zema na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
Terceiro maior colégio eleitoral do País, Minas Gerais é considerado um importante local da disputa e, hsitoricamente, quem vence no estado vence as eleições presidenciais. No primeiro turno, o candidato Luis Inácio Lula da Silva (PT) teve 48,29% dos votos válidos, contra 43,60% de Bolsonaro (PL).